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Glossário de Trabalho Remoto

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Conteúdos

Como o período de aviso prévio é determinado?

Quais são os tipos de aviso prévio?

Como o aviso prévio afeta o planejamento de pessoal?

Quais são as consequências de não cumprir o aviso prévio?

Mantenha sua equipe por dentro das políticas internas da empresa

O que é o aviso prévio?

Aviso prévio é a comunicação feita por um empregador ou um funcionário, informando antecipadamente sobre a rescisão do contrato de trabalho. Ele serve para conceder um tempo para readequação, também conhecido como período de aviso prévio, permitindo que empregador e funcionário preparem-se para uma nova etapa e garantindo uma transição suave e minimizando a interrupção das operações comerciais. 

Durante este período, o empregador tem a oportunidade de buscar um substituto, reorganizar as responsabilidades da equipe e cuidar de todos os procedimentos burocráticos da saída do profissional. E para o funcionário, é um momento para concluir projetos atuais, passar suas responsabilidades de forma ordenada e cumprir todos os procedimentos de saída da empresa. O período de aviso prévio também é um momento para o profissional buscar uma recolocação no mercado de trabalho, caso ainda não o tenha feito.

Como o período de aviso prévio é determinado?

O período de aviso prévio é geralmente determinado por leis trabalhistas locais, contratos de trabalho ou acordos coletivos. Ele pode variar dependendo da posição, do tempo de serviço do empregado e das normas da empresa.

Além disso, o aviso prévio varia significativamente de país para país, refletindo diferenças culturais e legais. Por exemplo, nos EUA, é comum duas semanas de aviso, enquanto em países europeus, o período pode ser de um mês ou mais.

No Brasil, o aviso prévio precisa atender às regras que estão definidas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O período de aviso prévio é de 30 dias, caso a demissão seja por iniciativa do funcionário. Se a demissão partir do empregador, sem justa causa, o período de aviso prévio é de 30 dias para profissionais com até um ano na empresa. A partir disso, ele tem acréscimo de 3 dias por ano trabalhado. Por exemplo, se um funcionário trabalhou por 5 anos na empresa, cumprirá um período de aviso prévio de 45 dias.

No entanto, apesar de ser obrigatório no Brasil, existem algumas situações específicas nas quais o período de aviso prévio não precisa ser cumprido pelo empregador, como:

  • Demissão de um funcionário por justa causa
  • Situações que geram rescisão imediata, como em casos de roubo, violência, insubordinação, entre outros
  • Quando a empresa e o funcionário fazem um acordo

E no contexto de trabalho remoto ou global? O período de aviso prévio mantém sua importância. Empresas devem conhecer as leis trabalhistas relevantes nos locais onde têm funcionários, para garantir que o cumprimento do aviso prévio esteja em conformidade com essas leis. 

Quais são os tipos de aviso prévio?

Existem diferentes tipos de aviso prévio e a aplicação de um tipo específico pode depender das leis trabalhistas do país ou região, além das políticas internas da empresa. No Brasil, existem dois tipos principais:

  • Aviso prévio trabalhado: o colaborador continua a trabalhar durante o período de aviso prévio, desempenhando suas funções normais.
  • Aviso prévio indenizado: o colaborador deixa de trabalhar imediatamente após o aviso prévio, mas ainda recebe o salário correspondente ao período. É comum quando a empresa decide dispensar o colaborador sem que ele tenha cometido uma falta grave.

Confira outros tipos de aviso prévio comuns:

  • Aviso prévio cumprido em casa: o colaborador não precisa comparecer ao local de trabalho durante o período de aviso prévio, exercendo suas atividades remotamente, mas continua a receber salário.
  • Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço: a duração do aviso prévio varia de acordo com o tempo de serviço do colaborador na empresa. Quanto mais tempo de casa, maior o aviso prévio.
  • Aviso prévio mútuo: é quando o empregador e o funcionário concordam em encerrar o contrato de trabalho durante o período de aviso prévio.
  • Aviso prévio de 30 dias: em algumas jurisdições, é comum um aviso prévio padrão de 30 dias, independentemente do tempo de serviço. Esse prazo pode variar em diferentes regiões.
  • Aviso prévio cumprido em horas: em algumas situações, o aviso prévio pode ser cumprido em horas ao longo de alguns dias ou semanas, permitindo maior flexibilidade.
  • Aviso prévio cumprido durante a jornada de trabalho: o colaborador pode ser liberado do trabalho por algumas horas durante o período de aviso prévio para procurar um novo emprego ou cuidar de questões pessoais relacionadas à transição.

É importante observar que as leis trabalhistas e as práticas variam significativamente em diferentes partes do mundo, então é crucial consultar a legislação local e as políticas internas da empresa para entender os detalhes específicos do aviso prévio em uma determinada situação.

Como o aviso prévio afeta o planejamento de pessoal?

O aviso prévio é crucial para o planejamento de pessoal, pois afeta a gestão de talentos e a continuidade dos negócios. Ele permite que o RH avalie as necessidades de pessoal e inicie o processo de recrutamento ou treinamento interno para preencher a lacuna deixada pelo funcionário que está partindo.

Dessa forma, é possível evitar que a equipe fique desassistida, com uma menor capacidade de execução de tarefas e até mesmo sobrecarregada com as funções que seriam realizadas pelo profissional que saiu. 

Pensando nisso, o RH pode otimizar e gerir o aviso prévio através de:

  • Comunicação: as regras todas as informações importantes sobre aviso prévio (pagamento, duração, etc) devem ser comunicadas detalhadamente e com clareza desde o início da relação de trabalho. 
  • Suporte: apesar de estar de saída, é importante dar suporte ao profissional que está deixando a empresa com apoio emocional, aconselhamento ou programas de transição de carreira.
  • Planejamento de sucessão: é preciso desenvolver planos de sucessão para posições-chave para reduzir o impacto da saída de profissionais com funções críticas na empresa.
  • Encerramento de responsabilidades: a documentação e mapeamento das funções e responsabilidades do profissional de saída pode ser útil para um futuro sucessor, mas também para transferir o conhecimento para outros membros da equipe.
  • Manutenção do ambiente: uma demissão pode afetar o clima organizacional, por isso é importante promover um ambiente de trabalho positivo, com respeito e colaboração, e sem conflitos.
  • Feedback e avaliação: utilize o aviso prévio como uma oportunidade para dar um feedback construtivo e realizar uma avaliação final do desempenho do colaborador, destacando conquistas e áreas de melhoria. Nesse momento, é importante também pedir feedback do profissional para identificar pontos de melhoria na empresa.
  • Gestão da transição: desenvolva um plano de transição claro, incluindo a transferência de responsabilidades e a integração de novos membros, se aplicável. Também é válido realizar um treinamento de liderança sobre como gerir a transição.
  • Captação de talentos: mantenha um pipeline de talentos para preencher vagas rapidamente.

Ao adotar essas práticas, o departamento de RH pode contribuir para tornar o aviso prévio mais eficiente e positivo para todas as partes envolvidas. Além disso, elas podem ajudar na eficácia deste período,  que pode ser medida pelo nível de interrupção nos negócios, a rapidez com que as vagas são preenchidas e a transferência bem-sucedida de responsabilidades. Pesquisas de satisfação de empregados e entrevistas de saída também fornecem insights valiosos.

Quais são as consequências de não cumprir o aviso prévio?

As questões legais associadas ao aviso prévio podem incluir o cumprimento das leis trabalhistas locais e acordos de emprego. A conformidade com as regras de aviso prévio é essencial para evitar disputas trabalhistas e penalidades.

Não cumprir o período de aviso prévio pode levar a consequências legais para o funcionário, como a perda de benefícios ou compensações. Para o empregador, pode resultar em dificuldades operacionais ou danos à reputação da empresa.

No Brasil, tanto o empregador quanto o funcionário podem sofrer penalidades se não cumprirem o aviso prévio. De acordo com artigo 487 da CLT, no caso das empresas: "A falta por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de serviço.”

E no caso dos funcionários: “A falta por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo.”

Mantenha sua equipe por dentro das políticas internas da empresa

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