Artigo
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Solução para a fuga de talentos brasileiros para o exterior
RH internacional
Autor
Equipe Deel
Publicado
21 junho, 2022
Última atualização
28 agosto, 2024
A batalha é quase injusta. Com o real desvalorizado, é difícil para as companhias oferecerem salários competitivos que convençam os colaboradores a permanecer atuando em território nacional. Em mercados disputados, como o de tecnologia e inovação, a tarefa de conquistar o aceite dos candidatos ou mesmo de reter profissionais se torna ainda mais complicada.
As empresas precisam, então, adotar estratégias para remediar estas perdas e continuar entregando resultados relevantes. A primeira delas é investir em mais capacitação. Buscar profissionais dentro da própria companhia que estejam dispostos a mudarem de área ou procurar jovens de universidades em busca de uma experiência de aprendizado e consolidação profissional.
Mas há uma outra estratégia que pode funcionar neste mercado, ideal para empresas que precisam de colaboradores mais sólidos e preparados para atender as demandas atuais, mas sem tempo para esperar o amadurecimento de novos talentos ou dinheiro para competir com mercados como o norte-americano e o europeu. A solução pode ser contratar pessoas que vivem em países onde a moeda é mais desvalorizada que o real.
A globalização, os avanços na comunicação e a democratização dos avanços tecnológicos vêm impulsionando o nascimento de novos pólos de tecnologia no mundo. Diversos países da África e da América Latina, que antes passavam despercebidos em debates sobre inovação, agora são peças centrais no desenvolvimento deste setor. Não à toa, hoje, milhares de jovens destes locais passaram a ocupar espaços centrais nesta discussão.
No entanto, ao mesmo tempo que os profissionais brasileiros são muito valorizados no exterior, boa parte dos talentos oriundos de países menos consagrados no mercado mundial continuam à espera de uma oportunidade para participar de projetos maiores e mais impactantes. É neste cenário que as empresas brasileiras podem atuar, oferecendo uma chance para que elas se desenvolvam ao mesmo tempo em que ajudam as companhias.
Um dos propósitos da Deel é justamente promover essa conexão entre times internacionais. A startup atua para diminuir as burocracias, resolver as questões trabalhistas e gerenciar o pagamento de impostos e salários para proporcionar aos contratantes e contratados os meios necessários para que este tipo de operação ocorra. Talvez, o problema que o Brasil enfrenta pode ser a oportunidade para que pessoas de outros países se desenvolvam profissionalmente.